Marcelo, do Fluminense, fala sobre pessoas interesseiras e sua felicidade
O jogador deu uma entrevista para o ge
Um dos principais nomes do Fluminense é o lateral Marcelo. Prestes a entrar em campo pela final da Libertadores, o jogador deu uma entrevista para o ge, onde comentou sobre a sua felicidade e reflexões sobre sua vida pessoal.
Pessoas interesseiras
Em uma parte da entrevista, Marcelo foi questionado sobre como lida com pessoas interesseiras. O jogador afirmou que sempre sabe a intenção das pessoas quando as conhece. “Eu sou blindado. A gente é blindado. Já fica essa mensagem de novo. A gente sabe. Nem corto, deixo falando sozinho. É tudo nosso”, contou ele.
O jogador do Fluminense destacou a parceria com seus amigos. “A gente é um só (Marcelo, Caio e Alex). A gente sabe quem é interesseiro. Tem muita gente que não entende, hoje em dia. Esses jovens não entendem que eles estão só por isso. Eu não preciso de amigo para me confortar ou dizer que sou bom ou ruim”, disse ele.
“A gente é o que é quando tá errado, tá errado, e quando tá certo, tá certo. A gente vai levando a vida assim. Isso, graças a Deus, tem dado certo. A gente é assim. E quem tenta se aproximar bate de cara no muro”, completou o jogador.
Felicidade
Em outro trecho, Marcelo contou sobre uma frase dita por seu avô: dizia que ‘não tinha um p#$% no bolso, mas era feliz pra c@r@#$%’. O lateral destacou que é muito feliz. “Sou muito feliz, cara. E fui muito feliz também. Minha família fez de tudo para eu brincar, sorrir e me sentir a pessoa mais feliz do mundo. E deu certo”, contou.
O lateral ainda relembrou quando chegou ao Real Madrid e chamava atenção por sua felicidade. “Quando cheguei ao Real Madrid, novo, as pessoas falavam que eu não parava de rir. E eu respondia: “Vou chorar? Tá doido? Tenho tudo”. Não tendo nada a gente já tinha tudo”, afirmou ele.
Alexandre, amigo e sócio de Marcelo, contou sobre uma frase que o jogador sempre lhe diz. “Às vezes ele liga e pergunta: “Por que você tá com essa cara? A vida é maravilhosa”. Eu paro e penso “pô, tenho dois braços, duas pernas, a vida é maravilhosa”, contou.
Marcelo confirmou e fez uma reflexão. “É a mesma coisa, por exemplo: eu estava falando de quê mesmo? Foi alguma coisa ontem, de que a gente não valoriza. A gente não valoriza, porque pra nós é super normal. A gente acorda, vem aqui, faz o tratamento, treina e tudo mais”, afirmou.
“Mas valoriza essa parada porque daqui a pouco acaba e você vai falar “caraca, meu irmão, tem a maior galera que quer jogar e treinar e não valoriza”. Mas a gente respira 24 horas, consegue ver, dormir bem e fazer tudo… mas tem gente que está na m#$%a. É bom valorizar”, finalizou o jogador.
Por fim, Marcelo destacou que é privilegiado, pois quem tem pressão é pai e mãe para colocar a comida na mesa dos filhos. “Exatamente. O cara que sai de manhã para ver se vai conseguir o almoço ou jantar da família. Mas muita gente não pensa assim. Claro que não penso nisso 24 horas, mas de vez em quando penso que tenho que dar uma valorizada”, afirmou.