Fernando Diniz faz mistério sobre escalação do Fluminense na final da Libertadores
O técnico comentou suas expectativas para o jogo contra o Boca Juniors
No próximo sábado (4), acontece a grande final da Copa Libertadores da América. Fluminense e Boca Juniors se enfrentarão, às 17h, no Maracanã. No estádio, Fernando Diniz e Nino concederam uma coletiva à imprensa.
O treinador aproveitou para desconversar sobre a escalação da equipe que entrará em campo diante o clube argentino. A dúvida é em relação a John Kennedy ou Martinelli no time titular.
Dúvidas
“Diferente do Almirón (técnico do Boca Juniors), vão ter que imaginar. Tem essas possibilidades, talvez outras. Se a dúvida está aí, vou deixar como está”, começou Diniz.
“Com o John Kennedy, você ganha mais profundidade, e com um cara no meio, em tese, você ganha mais recurso no meio de campo. A base de minha estratégia é colocar o melhor time para cada jogo e é o que vou fazer amanhã”, completou.
“Contra o Olimpia, o time teve menos gente no meio de campo e soube se ajudar sem perder consistência. Hoje é outro momento, e vou procurar botar o melhor para jogar. Já sei o time há um tempinho”, disse Fernando Diniz.
Força mental
Questionado sobre o que equilibra ser a parte mental ou física, Diniz afirmou que a força mental está ligada ao tempo de treinamento da equipe. O técnico ainda afirmou que precisa prevalecer uma harmonia entre esses dois fatores.
“A vida, para mim, é sempre complexa e tem muitas influências. O futebol é arte ou ciência? Pra mim é mais arte, mas não pode esquecer da ciência e vice-versa. Quando é de maneira artística, fica mais na mente das pessoas, difícil de esquecer”, afirmou ele.
“Os times que são treinados há mais tempo costumam ter parte mais mental nos momentos decisivos. A harmonia é o que faz parte do campo mental e tem prevalência”, completou o técnico do Fluminense.
Ansiedade
O treinador do Fluminense também não escondeu a sua ansiedade para a decisão contra o Boca Juniors. O técnico disse que sabe que as pessoas irão vê-lo de uma outra forma, em caso de título. De acordo com ele, isso não é o mais importante, mas sim a confiança que tem no trabalho que vem sendo realizado nos últimos tempos.
“Obviamente que o que vai acontecer amanhã sempre modifica o status quo das coisas e como as pessoas te enxergam. O mais importante não é como as pessoas me enxergam, mas como eu me enxergo”, afirmou o treinador.
“Não vou ficar a mercê de a bola entrar amanhã ou não. Vou fazer o meu melhor. Já tenho ansiedade, mas não é isso que vai mudar a minha vida. A capacidade que tivemos de trabalhar todos os dias e um ano e meio juntos”, continuou ele.
“Quem imaginaria que estaríamos aqui agora? O que dá segurança é que sou um cara focado no trabalho e na minha vida, não só no resultado, que muitas vezes é intangível. A nossa vida, e nem a do time, estão à mercê do jogo de amanhã”, seguiu Diniz.
“Estamos preparados com toda nossa alma e todo nosso espírito. O time está muito bem preparado. Espero, de fato, que todos estejamos muito unidos amanhã”, finalizou o treinador do Fluminense.