Seleção Brasileira: Diniz fala sobre implementar seu estilo de jogo e lições após derrota

Em jogo atípico, o Brasil foi derrotado para a Seleção do Uruguai

Na noite da última terça-feira (17), a Seleção Brasileira perdeu, por 2 a 0, para o Uruguai. A partida foi válida pela 4ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Com o resultado, o Brasil, hoje comandado por Fernando Diniz, quebra uma invencibilidade de 37 jogos nas qualificatórias para o mundial.

Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico abriu o jogo e falou sobre como tem sido implementar o seu estilo de jogo em tão pouco tempo. Este foi o quarto jogo em que esteve à frente da Seleção. Além disso, Diniz destacou as lições que aprendeu com a derrota, fora de casa.

Implementar seu estilo de jogo

O técnico comentou, anteriormente, como tem sido a implementação do seu estilo de jogo. Ainda na coletiva, ele foi questionado se os jogadores pegaram todas as ideias em pouco tempo em que assumiu a Seleção Brasileira. Para Fernando Diniz, esse não foi um dos principais problemas.

“A gente tem uma certa tendência a fazer análises mais simples para problemas complexos. Com o Neymar, teríamos muita profundidade, chances criadas — e não foi o que aconteceu. Segundo tempo, fomos levemente melhores do que no primeiro”, destacou o treinador.

Para o técnico, essa foi uma oportunidade para que toda a equipe aprendesse e crescesse. “Acredito que é possível, jogadores estão abertos a isso. O que aconteceu hoje é uma chance de aprendermos. Já aconteceu com times que trabalhei, o próprio Fluminense. Não é que não vai acontecer”, destacou.

Diniz ainda destacou que o jogo foi bastante estudado e completamente truncado. “Jogo hoje teve características diferentes, Uruguai dificilmente vai ter um jogo em casa com cinco finalizações. Foi um jogo muito estudado e tínhamos que ter mais agressividade. Tínhamos que ser mais contundentes e agressivos”, disse o treinador.

Ele também destacou as lições que aprendeu com esse resultado negativo. “Não dá para ‘departamentalizar’ a análise do jogo. Como um todo, faltamos. Marcação, na maior parte do tempo, esteve bem. Construção, um jogo como hoje pedia mais coletividade e consciência. Estrutura do time não funcionou como um todo”, assumiu Diniz.

Projeção para os outros jogos

Por fim, Diniz falou sobre os seus planos para os próximos jogos que estará à frente da seleção. O técnico deve ocupar o cargo até 2024, antes da Copa América. A tendência, após o treinador, é na chegada de Carlo Ancelotti, hoje comandante do Real Madrid, da Espanha.

“O que esperamos, com relação a hoje, reconhecer a falta de agressividade. Mas não faltou antes, foram partidas muito diferentes, os quatro jogos. Hoje, vamos procurar corrigir. Fomos, de fato, um time que circulou a bola de maneira muito inocente”, destacou o treinador.

Diniz ainda destacou a falta de tempo para implementar seu jogo, mas aproveitará todo o tempo que tiver para apresentar melhores resultados desde a próxima convocação. “Obviamente há a falta de tempo, precisamos enfrentar os adversários e reconhecer, e ir melhorando o time. Não tem mágica. O tempo é curto, mas o tempo que tivermos, vamos apresentar um futebol melhor na próxima convocação”, finalizou o técnico.

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