Fluminense: Diniz ELOGIA Kennedy e se emociona ao falar sobre campanha
Técnico comemorou a chegada do Tricolor na final da Libertadores
Na última quarta-feira (5), o Fluminense foi imparável e garantiu a sua classificação para a final da Copa Libertadores da América. O time foi ao Beira-Rio e conseguiu uma virada inesperada, vencendo o Internacional por 2 a 1. Após gol de Gabriel Mercado, o Tricolor garantiu dois tentos em 10 minutos, anotados por John Kennedy e Germán Cano.
Após a partida e comemorando a classificação, o técnico Fernando Diniz aproveitou para comemorar a conquista. Ele ainda elogiou o desempenho de John Kennedy e falou sobre seu retorno ao clube carioca.
John Kennedy
Na coletiva, John Kennedy estava ao lado do técnico, que derreteu-se de elogios aos jovem. O jovem, de 21 anos, foi decisivo na partida. Ao entrar no segundo tempo, marcou um golaço e deu um lindo passe para o segundo gol, anotado por Cano.
“Esse menino é um grande vencedor, está se tornando um homem cada vez mais íntegro. Cada vez mais bonito. O futebol perde a rodo talentos como esse no Brasil. Espero de todo o meu coração que ele consiga ter cada vez mais os pés no chão. Pés do tamanho do talento dele”, disse o técnico.
“Merece todos os elogios, todos os aplausos. Não é fácil ter a vida que ele teve e se tornar o que está se tornando. O jogador é reflexo do que se tornou como pessoa. Esse menino vale ouro. Além de extremamente talentoso, está se tornando um homem de bem”, derreteu-se o treinador da seleção brasileira.
Emocionado
Após respirar fundo na coletiva de imprensa, Fernando Diniz se mostrou em campo e lembrou-se do retorno de Fluminense. Ele chegou no comando do Mário Bittencourt e do diretor de futebol Paulo Angioni, após uma passagem de 2019.
“Quando saí daqui, senti que uma hora ia acabar voltando e voltei. Sinto que estou construindo uma história cada vez mais bonita. Não acho que terminou, se não ia embora amanhã. Independentemente do adversário que a gente tiver, será tarimbado, difícil, para ser campeão da Liberadotes. Agora é se preparar para o jogo do fim de semana (clássico com o Botafogo)”, comentou Diniz.
Dificuldade de classificação
O técnico ainda ressaltou que o Internacional é uma equipe forte e que jogar no Beira-Rio não é fácil. “O Inter tinha muitas armas. Jogar aqui é difícil. Eles começaram muito ajustados. No segundo tempo fomos melhor e buscamos o resultado. Tenho muito respeito pela instituição e pelo time. O treinador (Coudet) é muito qualificado”, disse.
“Relações são fundamentais sempre. Não é só pra ganhar o jogo. Temos que estabecê-las com mais profundidade, mais vínculo. Vai ser sempre um pilar central do meu trabalho. Não é só porque ganhamos o jogo. Poderia ter perdido. O Fábio também não mereceria. Hoje foi uma vitória muito merecida. É uma pessoa com quem a gente aprende todo dia”, completou ele.
Ele também esclareceu uma briga que teve com Eduardo Coudet, técnico do Internacional, no final da partida. “Não vou entrar muito nesse detalhe [confusão com Coudet no final do jogo]. O Lucho, auxiliar dele, então, eu gosto muito mais. Tenho um carinho muito grande. Desejo uma carreira vitoriosa para ele e para o Lucho”, desejou ele.