APOSTAS ESPORTIVAS: ótima notícia para apostadores acaba de ser divulgada.
As apostas esportivas têm se tornado cada vez mais populares no Brasil, com muitos apostadores procurando maneiras de se beneficiar desse mercado crescente. Com a proposta de mudanças na legislação, os apostadores podem esperar por alterações significativas que tornem as apostas esportivas ainda mais atraentes.
Regulamentação das Apostas Esportivas
O deputado Adolfo Viana (PSDB-BA), relator do projeto de lei que regulamenta a tributação das apostas esportivas online, está considerando reduzir a taxa de tributação sobre as empresas e aumentar a faixa de isenção para o apostador. Este último deixaria de ser tributado por prêmio e passaria a fazer um encontro de contas a cada 90 dias.
Impacto da Tributação na Competitividade
Viana argumenta que a taxa de 18% atual deixaria as empresas de apostas sediadas no Brasil em desvantagem em relação a concorrentes localizados em paraísos fiscais. A redução da taxa para cerca de 12% incidiria sobre o chamado GGR (gross gaming revenue), que é a receita obtida com os jogos, subtraídos os prêmios pagos aos apostadores.
Resistência à Proposta de Redução de Tributação
A iniciativa de redução da tributação enfrenta resistência na Câmara, com alguns deputados defendendo uma tributação mais alta para o setor. Membros da bancada evangélica, que são contra o jogo, alegam que é necessário aplicar a taxa mais alta sobre as apostas esportivas.
Destinação da Arrecadação
A receita obtida por meio da tributação das apostas deverá ser destinada à Seguridade Social e também às áreas de segurança e educação. Além disso, 3% da receita seriam destinados ao Ministério dos Esportes, com o objetivo de impulsionar o setor.
Expectativa de Arrecadação
A equipe econômica previu uma arrecadação de R$ 700 milhões com a nova cobrança no Orçamento de 2024, mas estimativas internas calculam que o montante possa chegar a R$ 12 bilhões em um mercado totalmente regulado. Além da tributação das apostas, o governo deverá cobrar uma outorga dos sites que desejam operar no Brasil, no valor de R$ 30 milhões.
Expansão da Tributação
A Câmara também estuda incluir na tributação não apenas as apostas esportivas, mas também os cassinos online, argumentando que 70% do faturamento dos sites se dá com esse tipo de operação.
Taxação do Apostador
O relator na Câmara também estuda rever a taxação sobre o apostador, que deixaria de pagar a cada prêmio e passaria a recolher o imposto a cada 90 dias, por meio de um encontro de contas (saldo entre transações) de ganhos e perdas. Há também conversas para se aumentar a faixa de isenção para pessoa física, atualmente em R$ 2.112.
Divisão da Arrecadação
A proposta de divisão da arrecadação é a seguinte:
- 2,55% serão destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública
- 0,82% à escola fundamental
- 1,63% aos clubes, como contrapartida à cessão do nome
- 10% à seguridade social
- 3% ao Ministério do Esporte
Com as mudanças propostas na legislação, as apostas esportivas no Brasil poderiam se tornar ainda mais atraentes para os apostadores. Porém, é preciso estar atento às discussões e negociações em andamento para entender o impacto final destas mudanças na indústria das apostas.